O encontro mensal da Comissão Intergestores Regional de Saúde da região da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (CIR-Carbonífera) realizado nesta quinta-feira (04/08), iniciou na sede do Serviço Aeromédico (Sarasul). Muitos dos secretários ainda não conheciam a sede do serviço, que atende toda a região sul de Santa Catarina, de Palhoça a Passo de Torres.
Falta a AMESC
Quando os secretários chegaram ao local, o serviço foi acionado para atendimento a paciente em Jacinto Machado, com parada cardíaca, que foi levado ao Hospital São José, o que levantou a questão do rateio. “Hoje a AMUREL (Associação dos Municípios da Região de Laguna) divide as despesas conosco. Falta a AMESC (Associação dos Municípios do Extremo Sul)”, disse o presidente do Consórcio e prefeito de Cocal do Sul, Fernando de Faveri.
O Sarasul atende os 45 municípios do sul do Estado, mas as despesas no primeiro ano foram rateados entre os 12 da AMREC. A partir de junho, os 18 municípios da região da AMUREL passaram a participar das despesas. Já a região da AMESC está em negociação. “Se nós somos gestores, temos que ter esse compromisso entre todos nós. Os secretários devem buscar esse compromisso dos demais secretários de saúde via reunião da CIR Ampliada, para que ajudem a gente a dividir essa despesa. Não é justo a gente pagar, a outra região também pagar e a outra só ser beneficiada, sem contribuir”, afirmou Fernando.
O Sarasul funciona com a mesma aeronave do serviço aéreo policial. Os pilotos são policiais civis, e o helicóptero é alugado pelo Governo do Estado, via Polícia Civil. O Contrato é com o Consórcio Intermunicipal Multifinalitário da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (CIM-AMREC), que terceiriza o serviço com uma empresa, hoje a Instituto Harmone, que atende por contrato emergencial, no valor de R$ 95.978,04.
Agradecimento
O prefeito e presidente do CIM-AMREC ainda agradeceu a equipe do Sarasul pelo voto de confiança no momento de crise com a antiga que geria o serviço, a OZZ Saúde, e não paralisou o atendimento. Lembrou que os colaboradores ainda estão com salários atrasados por conta das questões jurídicas, mas que o Consórcio vem buscando intermediar a situação. Mas que os valores estão em dia com a atual empresa, que opera com contrato emergencial.