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Centro de Reabilitação Pós-Covid de Criciúma deve atender regionalmente

Os prefeitos da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC) estiveram reunidos, hoje à tarde (16/02), na sede para a reunião ordinária do mês de fevereiro. Entre os assuntos debatidos estava a possibilidade da regionalização do Centro de Reabilitação Cardiopulmonar Pós-Covid de Criciúma, instalado na antiga casa de saúde do Rio Maina.

Os prefeitos deliberam que o valor pago será por demanda, conforme o atendimento, o que deve custar o valor R$ 1.100,00/mensal, por paciente. Segundo o secretário de saúde de Criciúma, Acélio Casagrande, que esteve na reunião apresentando a proposta, o atendimento semanal depende da situação do paciente, o que pode variar de dois a três atendimentos por semana. Os pagamentos devem ser feitos via Consórcio Intermunicipal de Saúde da AMREC (CISAMREC), o que pode habilitar o atendimento não só para os 12 municípios da AMREC, mas também os 15 da AMESC, que hoje também são consorciados. Os prefeitos de Santa Rosa do Sul e Balneário Gaivota, o vice-prefeito de Timbé do Sul e a secretária de Marajacá, também estavam presentes no encontro.

Hoje a estrutura pode atender até 200 pessoas e no futuro pós-pandemia, poderá atender pacientes com problemas cardíacos e pulmonares. O prefeito Clesio Salvaro disse aos prefeitos que o local foi montado com recursos do COVID, para atender uma necessidade para dar qualidade de vida aos pacientes que contraíram coronavírus, e tiveram sequelas mais graves. A intenção é gerar série histórica, podendo no futuro credenciar o serviço junto ao Ministério de Saúde, para receber recursos do Sistema Único de Saúde (SUS).

O assunto foi aprovado por unanimidade pelos prefeitos, e agora segue para os setores jurídicos da AMREC e do CISAMREC para credenciamento e pagamento por atendimento, conforme a demanda dos municípios.

SISBI

A reunião ainda teve na pauta a atualização da situação do projeto Consim. A médica veterinária do Consórcio Intermunicipal Multifinalitario (CIM-AMREC), Mariah de Freitas Marques, garantiu aos prefeitos que os auditores do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) devem realizar essa semana a terceira auditoria do projeto em cinco agroindústrias da região.

O projeto é uma capacitação oferecida pelo MAPA aos municípios, via CIM-AMREC, o que deixa os municípios muito próximo do selo Sistema Brasileiro de Inspeção (SISBI), que poderá ser solicitado ainda no primeiro semestre de 2021. O selo dá o direito às agroindústrias da região que trabalham com produtos de origem animal, possam comercializar seus produtos em todo o território nacional. O projeto ainda vai resultar na aquisição de um carro para o Consórcio e mais 12 computadores, um para cada Serviço de Inspeção Municipal.