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Prefeitos pedem a derrubada do Veto Presidencial, que trata da distribuição do ISS

Os prefeitos da AMREC pediram aos deputados federais e aos senadores, por meio de ofício, que derrubem o Veto presidencial que trata da distribuição do Imposto sobre Serviços (ISS) sobre operações com cartões, leasing e planos de saúde passaria a ser recolhido na cidade em que os serviços fossem prestados, e não mais no Município em que fica a sede da operadora do cartão, o banco ou a administração do plano de saúde. O impacto financeiro nos 12 municípios da região da AMREC, segundo estimativa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) é de mais de R$ 12 milhões.

Os números são baseados em uma redistribuição de R$ 6 bilhões com a derrubada dos vetos aos artigos da lei complementar 157/2016, para o rateio usamos o peso do PIB serviços por Município divulgado pelo IBGE. No oficio, assinado pelo presidente da AMREC e prefeito de Cocal do Sul, Ademir Magagnin, em nome dos demais prefeitos da região, é colocado a preocupação com as perdas de receitas, pede que justiça seja feita em relação à desconcentração e a melhor distribuição desses recursos. Parte do texto, coloca que “a ação da presidência da República desconfigurou o projeto como um todo, sendo que a proposta era considerar a tendência observada nos sistemas tributários mundo afora”.

O projeto

O projeto foi aprovado pelo Congresso no fim do ano passado estipulava que o ISS sobre operações com cartões, leasing e planos de saúde passaria a ser recolhido na cidade em que os serviços fossem prestados, e não mais no Município em que fica a sede da operadora do cartão, o banco ou a administração do plano de saúde. Em 30 de dezembro, o presidente da República, Michel Temer, sancionou a Lei Complementar 157/2016, que traz ainda outras mudanças no ISS, mas vetou o artigo, importante para os municípios. Atualmente, toda a arrecadação do ISS é recolhida em poucas cidades, onde ficam as sedes administrativas das operadoras de cartões.

De acordo com levantamento da entidade, a medida impediu a distribuição de mais de R$ 6 bilhões aos cofres municipais, sendo que em torno de R$ 228 milhões, seriam só para Santa Catarina e em torno de R$ 12.013.950,00 para municípios da AMREC.

 

Segue tabela da AMREC*

Municípios

R$

Balneário Rincão

220.374,00

Cocal do Sul

397.591,00

Criciúma

6.948.349,00

Forquilhinha

406.468,00

Içara

1.575.024,00

Lauro Muller

191.130,00

Morro da Fumaça

464.327,00

Nova Veneza

427.443,00

Orleans

620.786,00

Siderópolis

228.944,00

Treviso

91.293,00

Urussanga

442.221,00

Total

12.013.950,00

 

*Estimativa da CNM, conforme anexo