Mortes causadas por meningite bacteriana não eram transmissíveis, alerta Vigilância Epidemiológica

Dois moradores de Içara vieram neste mês a óbito por decorrência de meningite. Com relação às ocorrências, a Vigilância Epidemiológica esclarece que os casos não eram transmissíveis de uma pessoa para outra. Foram causadas por fungos e costuma atingir pessoas que, por algum motivo, estejam com o sistema imunológico fragilizado. Todavia, não existe vacina para este tipo de meningite.

O último óbito ocorrido em Criciúma, conforme a enfermeira da Vigilância Epidemiológica de Içara, Laura Gomes Maté, ocorreu por um tipo de bactéria que normalmente causa pneumonia, mas que também pode ocasionar a meningite. "Muitas pessoas já possuem esse tipo de bactéria no corpo, sem desenvolver problemas, mas por algum motivo também pode manifestar a doença. Esse tipo de meningite também não é transmitido de uma pessoa para outra", explica. "Dessa forma, em nenhum dos casos foi necessário realizar medidas como tratar familiares próximos ou isolar local de trabalho", acrescenta. Pelo fato dos diagnósticos terem sido realizados em outro município, a Vigilância ainda aguarda o laudo oficial dos casos.

Os sintomas da meningite são febre; dor de cabeça forte e constante; rigidez ou dor no pescoço e náuseas e vômitos. Ainda podem aparecer manchas vermelhas pequenas ou grandes na pele; confusão, sonolência e dificuldade para acordar. Em recém-nascidos e bebês pequenos, os únicos sinais e sintomas de meningite podem ser febre, irritação, cansaço e falta de apetite. A orientação é de que manifestado alguns destes sintomas a pessoa deve procurar atendimento médico.

Balanço da atualização do esquema vacinal

De acordo com a coordenadora de Atenção Básica do município de Içara, a enfermeira Glícia Pagnan, a campanha de atualização do esquema vacinal realizada no último sábado teve balanço positivo em Içara, "pois os números demonstraram que o acompanhamento da agenda de vacinas das crianças está sendo seguido com capricho pelos ou responsáveis.

Os dados foram apurados pela Vigilância Epidemiológica do município e nas nove unidades de saúde que funcionaram no "Dia D" da campanha, onde compareceram 412 crianças. Destas, 213 receberam algum tipo de vacina, "ou porque estava no período correto ou porque estavam com a dose em atraso", explicou Laura Maté enfermeira da Vigilância.

 

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