Inverno faz gerar expectativa de maior procura por atendimento na rede pública de saúde

A chegada do inverno projeta a queda ainda mais acentuada dos marcadores nos termômetros para a região Sul de Santa Catarina. As temperaturas baixas exigem cuidados especiais de proteção pelo fato desta condição ser propícia ao surgimento de algumas doenças, principalmente respiratórias. Números registrados no ano passado sustentam o alerta dos médicos à população.

O mês de junho de 2012 registrou o índice mais alto do ano de internações nos hospitais que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de Criciúma (São José e Santa Catarina), com 150 tratamentos. O somatório destoa dos períodos menos movimentados, como em novembro e dezembro, que contabilizaram 36 e 48 internamentos, respectivamente.

O vírus da gripe, em diversas mutações existentes, acomete grande parcela dos pacientes que procuram as unidades básicas de saúde e hospitais de Criciúma. A melhor forma de ficar livre desta doença, segundo o médico integrante da equipe do Centro de Especialidades do bairro Santo Antônio, Ricardo Martins, é se disciplinar com medidas simples. "Nós preconizamos que as pessoas procurem permanecer em locais arejados e ventilados, cuidem da higiene, lavem bem as mãos e, principalmente, tomem bastante líquido", explica.

Martins pondera que a vacina da gripe, aplicada em aproximadamente 50 mil criciumenses nas unidades de saúde, evita o desenvolvimento de apenas alguns tipos da enfermidade. "Existem mais de mil tipos diferentes de gripe. Quem toma a dose fica imune às cepas mais graves, mas pode ser que essa doença acabe evoluindo, mas de uma maneira mais branda", informa o médico.

Frio favorece também ao infarto

Levantamentos científicos apontam o crescimento dos casos de infarto no inverno. Os cuidados com os problemas cardíacos devem ser intensificados pela possibilidade de, em algumas situações, serem agravados por doenças respiratórias.

"A exposição a temperaturas baixas pode cooperar a outros favores mais decisivos. Os vasos tendem a ficar mais "fechados" no inverno, isso associado a problemas de circulação pode acarretar em complicações cardíacas. Na nossa região a tendência em menor em relação a outras, onde o frio é mais severo", elucida o cardiologista Moacir Luiz da Costa Júnior, que atende na Policlínica do Rio Maina.

 

Mais informações:
Dr. Ricardo Martins – 9984-0501
Texto: João Pedro Alves – SC 04171 JP
Fotos: Lucas Sabino
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