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Conselheiros e profissionais de áreas que atendem crianças e adolescentes participam de seminário

Um seminário sobre Educação e Segurança Pública foi promovido pela Coordenação dos Conselhos Tutelares da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC). O evento reuniu no auditório Ruy Hulse, na UNESC, cerca de 240 profissionais de escolas públicas e particulares, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) e representantes das Polícias Militar e Civil.

De acordo com o conselheiro e coordenador dos Conselhos Tutelares da AMREC, Luiz Paulo Bitencourt, durante o evento, profissionais que trabalham na Vara da Infância e Adolescência, como Gabriel Ricardo Zanon Meyer, que é promotor em Forquilhinha e o delegado da Delegacia de Proteção à Mulher, Criança, Adolescente e Idoso de Criciúma, Márcio Campos Neves, conversaram sobre segurança pública e situações relacionadas a crianças e adolescentes. "Estamos capacitando às pessoas que trabalham com crianças e adolescentes de toda a região carbonífera. Aqui estamos mostrando as atribuições de cada órgão que trabalha com os menores, dando compromisso e liberdade ao mesmo tempo para que atuem na área que atendem", relata Bitencourt.

A coordenadora da Associação Feminina de Assistência Social de Criciúma (AFASC) Leticia Vieira, palestrou no seminário sobre as questões da educação. "Não é só a criança e o adolescente que estão em desacordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), a sociedade também está. A escola em alguns casos tem deixado de fazer o seu papel e passado para o Conselho Tutelar. Quando o aluno comete algum ato dentro do ambiente escolar, deve ser enquadrado dentro do regimento escolar, pois o regimento é uma lei e está garantido em lei", destacou ela.

A profissional da educação, Andréia Regina Cardoso, destaca a importância do evento para área onde atua. "Participar de um evento como esse, trouxe algo novo para mim e acredito para muitos outros profissionais que estão aqui. Podemos conversar nas escolas em medidas mais rigorosas para lidar com nossos alunos. Observamos também os casos em que atuam as polícias, o conselho tutelar e vimos que podemos nos impor mais diante de certas circunstâncias como profissionais", comenta.

Já a enfermeira, Érica Fernandes, falou sobre a abertura que o seminário trouxe de maneira como devem ser tratadas as crianças e os adolescentes, pois recebem muitos com vários problemas e agora já sabem como trabalhar com as situações, principalmente com relação às famílias. 

Segundo Leticia, no estatuto tem os direitos e deveres de todos e que agora tem que ter políticas públicas para trabalhar melhor com as crianças e adolescentes. "Para adolescentes maiores de 12 anos o nome é ato infracional e ele mesmo responde, já menor que esta idade, são os pais que respondem".

 

Mais informações:
Luiz Paulo Bitencourt/34458922
Leticia Vieira/34458950
Texto: Milena dos Santos – SC 04205 JP
Fotos: Davi Carrer

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