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PSE realiza formação para profissionais da saúde e educação

Construção de políticas intersetoriais para a melhoria da qualidade de vida da população foi discutida

O Programa Saúde na Escola (PSE), que é uma parceria intersetorial entre sistema de Educação e de Saúde, realizou durante a manhã desta quinta-feira, (10), no Salão Ouro Negro, uma formação para diretores, orientadores, professores e profissionais da saúde com o tema "Desenvolvimento auditivo de crianças e ações para promoção e prevenção de problemas auditivos".

Segundo a coordenadora pedagógica Luciana Milioli Vieira, a união das políticas de saúde e educação voltadas às crianças e adolescentes promove o desenvolvimento pleno desse público. "As duas áreas caminham juntas. Desenvolver este trabalho vale à pena. Não queremos apenas detectar os problemas que os alunos apresentam, mas dar o suporte necessário para que o desenvolvimento das políticas aconteça", acrescenta Luciana.

A fonoaudióloga, Solange Castagnel, explicou durante sua palestra as formas que os profissionais da educação podem detectar os problemas auditivos que as crianças apresentam. "Sabemos que tem uma série de problemas, mas temos que receber informações para podermos trabalhar as situações que são vivenciadas no dia-a-dia, pois em cada etapa da nossa vida há uma forma de desenvolvimento auditivo", comenta ela.

De acordo com a fono, a fala é só uma das coisas que compreende o mundo. As pessoas surdas não têm essa compreensão, por isso que eles recebem a ajuda de outras pessoas. "Com cinco meses de gestação a criança já consegue ouvir os sons do ambiente externo. À medida que o tempo vai passando, diminuímos o volume para falar com a criança", ressalta.

Rubéola materna, amamentação/otite (forma de amamentar a criança), medicação ototóxica, meningite, trauma acústico, acidentes, fraturas de osso temporal e ruídos são os fatores mais comuns que causam os problemas auditivos.

Com cinco anos a criança está com todos os fonemas da língua brasileira. "Temos que nos preocupar com o desenvolvimento da criança até esta idade, se ele não alcançar a família deve prestar a atenção, pois pode haver algum problema com a mesma", destaca.

As unidades escolares que participam do PSE são: Escola Municipal Clotildes Mª Martins Lalau, Dionízio Milioli, Linus João Rech, Padre Paulo Petruzzellis, Eliza Sampaio Rovaris, Érico Nonnenmacher, Marcílio Dias San Thiago, Padre Carlos Wecki, Adolfo Back, Jorge da Cunha Carneiro, Professor Francisco Skrabski, Casemiro Stachurski, Vilson Lalau.

De acordo Luciana, o PSE tem como objetivo contribuir para a formação integral dos estudantes por meio de ações de promoção, prevenção e atenção à saúde. "Com vistas ao enfrentamento das vulnerabilidades que comprometem o pleno desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino", relata à coordenadora.

Sinais indicativos de perda auditiva

0 – 3 meses – Não reconhece a voz materna, somente sons muito alto.

6 meses – Não balbucia, não liga para brinquedos que faz barulho, não atende quando é chamado.

1 ano – Não se interessa e nem procura sons ambientais e balbucia apenas vogais (aaaaaa).

1 ano e 3 meses – Não imita sons, palavras simples e não reconhece partes do corpo (mesmo que torto).

Qualquer idade – Só responde a fala em intensidade aumentada, é desatento e distraído.

 

Mais informações:
Luciana Milioli/34310115
Texto: Milena dos Santos – SC 04205 JP
Fotos: Milena dos Santos
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