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Reunião define pela não prorrogação imediata das férias escolares

Preocupação dos diretores é com a falta dos alunos e professores por conta dos sintomas da gripe

Uma reunião na sala de atos no Paço Municipal Marcos Rovaris, na tarde desta segunda-feira (9), discutiu a prorrogação das férias escolares. O motivo do encontro deve-se ao aumento no número de faltas por conta do frio e preocupação dos pais em mandar os pequenos para as escolas com a circulação do vírus da influenza, causador das gripes H1N1 e sazonal. Participaram do debate os representantes dos Conselhos Municipais de Educação e do Calendário Escolar, diretores de escolas e representantes da Vigilância em Saúde do município. Ficou acordado que nesta semana, com o retorno do frio, será comparada a frequência dos alunos com o número de pessoas infectadas com vírus H1N1.

O início das férias da rede municipal de ensino está programado para o dia 23 e o período se estende até 27 de julho. O problema é que desde que o vírus começou a se espalhar pelo Estado algumas crianças começaram a se ausentar das aulas, assim como os próprios educadores. A secretaria do Sistema da Educação convocou um grupo para nesta tarde fazer um balanço da situação e decidir qual seria a determinação mais adequada para o município. "Nosso objetivo sempre foi o de prevenir. Sabemos que a direção está precisando cobrir professores e alguns alunos estão ficando em casa com medo de pegar a gripe. Só que é necessário decidir em conjunto", considerou a secretária Olnete Bez Fontana. Será agendada uma reunião para o dia 19 ou 20 de julho, quando as crianças ainda estarão em aula, para definir se o retorno das atividades ocorrerá no dia 27 ou se as férias se estenderão por mais uma semana.

O gerente de Vigilância em Saúde, Paulo Hansen, informou que até o momento foram comprovados 25 casos de H1N1 em Criciúma. Além disso, o município registrou uma morte, de uma mulher na regional da Próspera. "Nós notificamos 208 casos de síndrome respiratória aguda grave e 52 casos de gripe sazonal. Nosso quadro não é grave, mas é necessário manter todos os cuidados, o que irá diminuir a proliferação de diversos vírus", constatou Hansen. Ele afirma que se instalou na região um medo pelo H1N1, porém se fizer uma análise histórica de 2009 para cá o número de mortes por síndromes respiratórias foi muito maior em Santa Catarina. "Por ano chega a morrer cerca de 1,5 mil pessoas por outros agentes, que propriamente pelo H1N1", explicou.

A diretora da escola municipal Érico Nonnenmacher, do bairro Pinheirinho, Maria Aparecida Felício, salienta que a preocupação é com as faltas. "Não queremos nos aproveitar da situação e muito menos mexer no calendário de 200 dias. O que não podemos é prejudicar os alunos que estão com sintomas de gripe e precisam ficar em casa", justificou a diretora dizendo que em todas as escolas, a cada dia, existe uma indefinição da quantidade de alunos que irão comparecer.

 

Mais informações:
Olnete Bez Fontana: 9164.3941
Texto: Jussi Moraes (JP 3733 SC)
Fotos: Kênia Pacheco e Lucas Sabino
www.criciuma.sc.gov.br  
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