Paralela a ação pesquisadores do Ministério da Saúde farão inquérito de óbito para verificar as causas das primeiras 28 mortes pelo vírus da influenza.
A Divisão de Vigilância Epidemiológica (DVE) do Estado realizou uma reunião na manhã desta terça-feira, a qual reuniu técnicos das regionais de saúde de Araranguá e Criciúma. O encontro aconteceu no salão Ouro Negro do Paço Municipal Marcos Rovaris com o intuito de passar dados aos profissionais sobre a proliferação do vírus da influenza, causador das gripes H1N1 e sazonal. Paralela as atividades os pesquisadores do Ministério da Saúde também realizarão em Santa Catarina o inquérito de óbito para verificar as causas das primeiras 28 mortes confirmadas pelo vírus.
Conforme o diretor da DVE, o médico infectologista Fábio Gaudenzi de Faria, o número de mortes em Santa Catarina está maior que nos outros Estados do País. "Por isso optamos pelo inquérito e escolhemos as 28 primeiras para que a conclusão da pesquisa aconteça de forma rápida", afirmou o diretor. Ele lembra que será feito um comparativo das pessoas que morreram e daquelas que conseguiram se recuperar. "A nossa busca é pelos fatores de risco, como doenças crônicas, medicação tardia, se o paciente era fumante, entre outros agravos", considerou.
No total, até o último dado divulgado dia 20 de junho, foram 33 mortes no Estado por H1N1. O infectologista informa que a maior circulação do vírus está no Vale do Itajaí. "No Sul a concentração é diferenciada. Neste ano estamos ainda mais alertas e os profissionais estão todos preparados por conta da mobilização realizada em 2009", avaliou. Nesta semana chegará em Santa Catarina 100 mil doses de vacina contra o vírus da influenza. Assim que o material chegar à Florianópolis será feita a distribuição para as regionais e, em seguida, para cada município. O que a população precisa ficar atenta é que a vacina não dá 100% de imunidade. "Os cuidados devem permanecer mesmo após a vacina que causa falsa impressão de segurança. Ela não é capaz de erradicar o vírus da influenza e existem muitos outros circulando", ressaltou. Em 2011, por exemplo, não ocorreu nenhuma morte por H1N1, enquanto teve 1,6 mil óbitos por complicações respiratórias no Estado. "A prevenção com a etiqueta da tosse, manter os ambientes arejados e lavar as mãos com freqüência, inclusive com álcool em gel funciona para todos os vírus", revelou o médico.
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Paulo Hansen: 9994.2477
Texto: Jussi Moraes (JP 3733 SC)
Fotos: Lucas Sabino
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