Na cidade de Criciúma muitos casos de tuberculose têm intensificado o trabalho das unidades de saúde. Prevenção e tratamento são as medidas tomadas para extinguir a doença. Contudo, as pessoas devem estar atentas, pois existe outra bactéria capaz de causar a mesma doença.
De acordo com o veterinário e gerente de Agricultura do município, Salomão Roman da Silveira, é uma espécie diferente que se desenvolve em animais. Pode ser transmitida para as pessoas através do contato pela respiração com o animal e pela ingestão de alimentos contaminados como o queijo, bebidas lácteas e o leite que não deve ser tomado sem ser fervido. O veterinário conta que a doença pode atingir todo o sistema linfático, como fígado, pulmões e coração.
Silveira alerta que quem trabalha diretamente com animal, como veterinários, tratadores, na área de abatedouro, sala de ordenha, entre outros, deve ter a carteira de saúde e ir periodicamente a cada seis meses no posto de saúde do estado fazer exames.
Salomão orienta a população em geral para que ao consumir produtos de origem animal exija o selo de qualidade, como o selo de inspeção Municipal (SIM) ou Serviço de inspeção estadual (S.I.E.) ou Serviço de inspeção federal (S.I. F).
"A fiscalização evita que os produtos venham a ter outro tipo de agentes não só da tuberculose, mas da brucelose, da leptospirose, uma série de vírus que causa muitas pneumonias, o vírus da influenza, por exemplo, que em uma mutação com outros vírus gera a gripe A (H1N1)" afirma.
Outra dica é evitar comprar produtos feitos de forma artesanal, normalmente comercializados na beira das estradas. A maioria não tem o selo de qualidade. "Infelizmente muitas pessoas não sabem e acabam contraindo enfermidades", completa.
Segundo o gerente da vigilância de saúde, Paulo Rogério Hansen, Toda pessoa que tiver tosse por mais de três semanas tem que procurar um posto de saúde, pois ela pode ser portadora da tuberculose.
Mais informações:
Salomão Roman da Silveira – 91629003
Texto e Fotos: Jessica Rosso
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