A oportunidade de recomeçar a vida com segurança vai ser proporcionada a famílias que conviverem com extremo risco de perderem tudo por conta de uma eventual catástrofe da natureza. A Câmara de Vereadores aprovou, na noite desta segunda-feira (6), o projeto de lei encaminhado pelo Governo do Município que visa acabar com a agonia dessas pessoas, o Bolsa Aluguel Social.
Para receber o benefício de até R$ 500 mensais, as famílias devem obrigatoriamente residir em imóveis oficialmente condenados pela Defesa Civil. Atualmente, de acordo com a coordenadora da Defesa Civil, Ângela Mello, esta situação ocorre quando há risco de vida para os habitantes. "Intervimos na área, realizamos um dossiê e apresentamos um relatório para a secretaria do sistema Social para que seja feito o enquadramento nesse programa", explica.
O programa pode contemplar até dez famílias por vez durante no máximo um ano. "É um limite que estabelecemos para que não comprometa o orçamento do Município. Temos pelo menos três famílias habilitadas que podem perder a casa no primeiro temporal forte como o do fim de semana passado", revelou a secretária do sistema Social, Geovânia de Sá.
A balconista Patrícia Guerreira Macarini vive a expectativa de utilizar o benefício para continuar a vida em outro lugar. Ela mora com a filha de sete anos em uma casa às margens do Rio Criciúma, no bairro Paraíso. "A área que eu lavava as roupas desbarrancou e o banheiro já está com uma rachadura imensa. Na última chuva que deu, o Rio foi até em cima e deixou a gente assustada", conta.
A mulher que carrega a palavra guerreira até no sobrenome está pronta para uma nova etapa na vida. "Já achei uma casa para alugar no bairro Jardim União. Quero me mudar para lá e conseguir vender o meu terreno para tocar a vida em outro lugar", projeta.
Mais informações:
Geovânia de Sá – 9164-5304
Texto: João Pedro Alves – SC 04171 JP
Diretoria Executiva de Comunicação – 9162-8993 e 3431-0047
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