Um ano após o início do seu funcionamento, a central de processamento da merenda escolar, implantada com o intuito de levar um alimento mais saudável para os estudantes, trouxe grandes benefícios para a educação do Município de Criciúma. Benefícios como, por exemplo, a economia no custo das refeições e a retirada da gordura dos alimentos fornecidos aos estudantes.
A secretária do sistema de Educação, Roseli de Luca, afirma que o primeiro ano foi de reformulação para a alimentação das crianças que estudam nas escolas da rede municipal de ensino. E serviu para estruturar e consolidar ainda mais o projeto. "A nossa meta de 2011 foi cumprida. Conseguimos fazer a merenda e a entrega para as escolas. Isso representa para nós um passo muito importante".
Segundo ela, para 2012, a meta é implantar e informatizar todo o sistema para que se possa ter informações detalhadas de todo o processo. "O nosso objetivo é transformar a Central da Merenda em uma empresa. Queremos informatizar a questão dos estoques das compras, da mesma forma que se comanda uma cozinha industrial", explica.
Alimentação é produzida de maneira saudável
Não ingerir comida com muito sal, evitar alimentos gordurosos e a utilização do óleo de soja na confecção das refeições. Tudo isso é encontrado nos alimentos da central de merenda, que busca oferecer aos estudantes uma alimentação saudável.
Segundo a nutricionista da central, Aline Vefago Manenti, toda criança precisa ter uma alimentação saudável, pois, a merenda escolar atende as necessidades nutricionais da criança para um pleno desenvolvimento. "Os alimentos ricos em ferro, por exemplo, e quetem sido acrescentado nas refeições são a moela e a carne moída em cubos. Ambos combatem a anemia e auxiliam no desenvolvimento da criança".
Roseli garante que a alimentação produzida na central da merenda é bem nutritiva, além de saborosa. "Nós sempre procuramos o bem estar dos alunos para que eles possam ingerir uma alimentação saudável e gostosa".
A centralização da produção de alimentos gerou uma economia significativa aos cofres públicos. Antes da criação do modelo, o investimento em cada refeição era de R$ 2,30. Hoje, o custo caiu para R$ 1,00, gerando uma reserva de R$ 15 mil por dia. "Com essa redução de custos, conseguimos investir em melhores alimentos", explica Roseli.
Um dos fatores que gera essa economia é a redução de 500 para 15 litros de óleo por mês e a utilização da agricultura familiar, que valoriza o homem do campo.
Inspiração para outras cidades
A ideia do Governo do Município em criar um método diferente de produção de alimentos para as escolas da rede também serviu de exemplos para outros municípios e estados. O prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, destaca o quão tem sido procurado por outras pessoas.
"A central se tornou referência para muitas cidades do Estado e do Brasil. Muitos prefeitos e secretários vieram saber do processo para implantar, isso é motivo de orgulho para os criciumenses que saíram na frente e inovaram no jeito de oferecer alimentos de qualidade para as crianças". O modelo implantado já foi comentado no programa Voz do Brasil, da Rádio Brás, e na Câmara dos Deputados.
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Texto: Mateus Mastella
Fotos: Lucas Sabino
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