Alternativa para minimizar situação do trânsito no Centro de Cocal do Sul é apresentada em audiência pública

Depois da luta para municipalizar o trecho da antiga SC-446 (km 27,3 e km 28,9), no centro de Cocal do Sul, a Administração Municipal reuniu lideranças para apresentar um estudo que mostra o direcionamento de todo o processo de reurbanização do trânsito. A audiência pública foi realizada na noite desta quinta-feira, 02, na Câmara de Vereadores. Os dados foram apresentados pelo arquiteto-consultor de trânsito e mobilidade Roberto de Oliveira Cabral que mostrou uma simulação a curto, médio e longo prazo para dar segurança principalmente aos pedestres em horário de pico.
Segundo Nilso Bortolatto a intenção é reduzir o número de acidentes, humanizar a via através do controle de velocidade, ordenar o fluxo de trafego e proteger os pedestres. "É um projeto pioneiro que já foi idealizado por outras administrações, mas é a atual que esta colocando em prática e iniciando a discussão. No primeiro momento o objetivo é humanizar a via através de sinalização", ressalta.
O ponto mais problemático considerado por Cabral é o autovolume de veículo. "Quase 22 mil passam diariamente pela via. Número altíssimo levando em consideração o porte da cidade. O cruzamento do supermercado Bistek seria o ponto mais complicado, bem como as conversões a esquerda liberadas que dão acesso as ruas Paulino Búrigo, Alfredo Del Priori e Maximiliano Gaidzinski", explica.
Cabral acrescenta ainda que para a colocação de lombadas eletrônicas, que seria um projeto em médio prazo, o município precisa fazer parte do Sistema Nacional de Trânsito, para a capitação de recurso evitando que o município arque com toda a despesa. "Apenas o trecho foi municipalizado, falta ainda o trânsito que é uma conseqüência. No entanto, temos a possibilidade de implantação de semáforo com fiscalização eletrônica no cruzamento do Bistek, bem como a implantação de semáfora para pedestre ou uma lombada eletrônica em frente a igreja matriz com o objetivo de diminuir a velocidade dos carros e facilitar a passagem de pedestres", acrescenta.
De acordo com o presidente conselho municipal de transito, Ezio Cruz esta foi uma arrancada para a melhoria do trânsito. "Nosso próximo passo agora é discutir as possíveis mudanças com a população. Um novo encontro deve acontecer nas próximas semanas", afirma.
Na visão do vice-presidente da CDL, José Benevenuto Stopassolli o projeto só é válido se o trafego de caminhões for desviado, senão as alternativas serão em longo prazo. "Pelo que vimos o anel viário será a saída. Além disso, tem comerciante que não aceita que o trânsito seja desviado. Contudo, nós vamos promover uma discussão entre os comerciantes, apresentar o projeto para que eles tenham conhecimento e se chegar a um consenso", afirma.

O trânsito no local

O estudo também apontou o número de veículos que passam pela trecho municipalizado em três horários diferenciados considerados de pico (das 7h às 8h, das 12h às 13h e das 18h às 19h).
Cabral explica que durante esses dias passaram pelos quatro pontos de contagem 76.435 veículos. "Os números são altos e preocupantes. Do total, 73,89% (56.482) foram automóveis, 14,24% (10.884) motocicletas, 1,19 % (910) vans, 9,67 % ( 7.392) caminhões e 1,01 % (767) ônibus. Bicicletas também entraram na contagem, são 800 por dia", relata.
Hoje, o município possui 9300 veículos, ou seja, 1,63 pessoa por condução, em Criciúma são duas pessoas por veículo.

Mais informações pelos telefones: Arq. Roberto de Oliveira Cabral
Fone: (55) 0**48 9926 8917 / Ézio Cruz 8814.5655


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