Caminhada contra a Violência e Exploração Sexual Infanto Juvenil em Morro da Fumaça

Para marcar o Dia de Combate à Violência e à Exploração Sexual Infanto Juvenil, Morro da Fumaça realizou na manhã desta quarta-feira, 18, uma caminhada pelo Centro da cidade com o objetivo de conscientizar as pessoas da existência do problema.

O evento foi organizado pela Secretaria da Família e do Desenvolvimento Social, e contou com a presença dos conselheiros tutelares, assistentes sociais, Programa Sentinela e muitas crianças, além do apoio da Secretaria de Educação e Cultura e Secretaria de Esportes.

Esta é a segunda caminhada organizada pelo município que ainda teve como objetivo divulgar o disque 100, telefone para denúncias de forma anônima e como agir diante de casos de violência sexual contra crianças e adolescentes. "Precisamos alertar e combater este mau", salienta a secretária da família e do desenvolvimento social, Rosângela Pagnan Maragno.

O enfrentamento à violência, ao abuso e à exploração sexual contra crianças e adolescentes integra a política de assistência social e, congrega ações de natureza especializada voltadas à prevenção e ao atendimento psicossocial.

O que é ?

Violência sexual infantojuvenil é qualquer ato de natureza sexual praticado contra criança e adolescente, seja pela força, ameaça, contra sua vontade ou mesmo com o consentimento deles.

Como ocorre ?

De duas formas: abuso sexual e exploração sexual

Abuso sexual é a utilização de criança ou adolescente, por um adulto ou mesmo por um adolescente, para a prática de qualquer ato de natureza sexual.

Exploração sexual caracteriza-se pela utilização sexual de crianças e de adolescentes, com a intenção do lucro ou da troca, seja financeira ou de qualquer outra espécie em redes de prostituição, pornografia, redes de tráfico e turismo sexual.

Como agir quando criança e ou adolescente são vítimas de violência sexual:

Não critique nem duvide que ele/ela esteja falando a verdade;

Incentive a criança ou adolescente a falar sobre o ocorrido, mas não os obrigue;

Fale sempre em ambiente isolado para que a conversa não sofra interrupções;

Evite tratar do assunto com aqueles que não poderão auxiliar;

Denuncie e procure ajuda profissional;

Converse de um jeito simples e claro para que a criança e/ou adolescente entendam o que você está querendo dizer;
Não as trate com piedade e sim com compreensão;

Nunca desconsidere os sentimentos da criança e ou/ do adolescente;

Esclareça à criança e /ou ao adolescente que a culpa não é dela/dele.

Ligue 100 e faça a sua denúncia anônima.


Jorn. Marciano Bortolin (SC 3566 JP)

Fone: 9619-8461

MSN: m.bortolin@hotmail.com