A quantidade lixo produzida diariamente por um ser humano é de, aproximadamente, cinco quilos. Uma garrafa plástica ou de vidro pode levar um milhão de anos para decompor-se e reintegrar-se ao meio ambiente. Uma lata de alumínio, de 80 a 100 anos. A cada tonelada de papel produzida, 12 árvores são abatidas. Porém, todo esse material pode ser reaproveitado, transformando-se em novos produtos ou matéria-prima, sem perder suas propriedades. Na usina de reciclagem Ecoprojeto Veritas – uma das mais modernas do mundo – localizada na cidade de Veneza, na Itália, tudo se aproveita. Objetivo é transformar o lixo – que para muitos não é mais aproveitável – em combustível. No local que é tudo informatizado são processadas 150 mil toneladas por ano.
Para se ter ideia são 40 funcionários e todo o recolhimento, despejo e transformação podem ser acompanhados por televisores. O material que chega em um caminhão é encaminhado a um galpão para ser processado e retirado todo o líquido. Com isso são formados rolos pequenos que misturados com carvão formam o combustível.
A comitiva composta pelo prefeito Clésio Salvaro, pelo presidente da Câmara de Vereadores, Antonio Manoel, pelo presidente da ACIC, Olvacir Bez Fontana, pelo presidente da CDL, Zalmir Casagrande, pelo vereador Vanderlei Zilli, pelo presidente do COMVESC – Itamar Benedet, pelo diretor corporativo da SATC, Iraide Piovezan, pelo empresário Pedro da Rosa, conheceu a empresa na tarde de hoje (5), manhã no Brasil.
Conforme o prefeito Clésio Salvaro, a cidade de Criciúma, com a implantação da coleta seletiva, vai diminuir o lixo não aproveitado e consequentemente a redução dos custos. "O primeiro passo já foi dado quando foi implantada a coleta seletiva. O trabalho de conscientização começa aos poucos. O percentual de lixo vai depender da conscientização de cada pessoa", destacou. A cidade produz, por dia, 120 toneladas de lixo. "Essa visita foi muito importante, pois pudemos conhecer como é feito o trabalho e tirar algumas ideias para melhorar cada vez mais os serviços em Criciúma", finalizou. Em Veneza, o custo pela tonelada é de 60 euros e em Criciúma R$ 175,00.
Texto e Fotos: Daniela Savi
Diretoria Executiva de Comunicação
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