Os aproximadamente 140 imigrantes que desbravaram matas fechadas em busca de um lugar para construir suas vidas no novo continente se multiplicaram. Hoje, eles somam junto a tantos outros imigrantes de diferentes etnias mais de 200 mil habitantes que fazem de Criciúma a 5ª maior cidade de Santa Catarina. Centenas destes criciumenses prestigiaram as comemorações dos 134 anos de colonização do município, na noite desta segunda-feira (6), no Parque das Nações Cincinato Naspolini.
Uma miscigenação que deu certo. Desta forma o presidente da Fundação Cultural de Criciúma (FCC), Sérgio Zappelini caracterizou a população de Criciúma ao abrir as festividades. "O resultado disso tudo está aqui. Pessoas diferentes e que fazem a diferença na nossa cidade", pontuou Zappelini.
Buscando palavras para conseguir expressar o orgulho da cidade e também poder destacar o amor que cada criciumense tem pelo município, o prefeito Márcio Búrigo enfatizou que Criciúma tem crescido a cada dia devido a força de vontade de tantos Joãos e Marias que lutam para ver uma cidade melhor, fazendo jus ao hino municipal que destaca o progresso que sempre há de vir. "Há centenas de heróis dentro de nossas escolas, hospitais, postos de saúde e tantos outros lugares que fazem de Criciúma uma verdadeira capital não somente econômica, mas também social, humana e cultural", declarou Búrigo.
Orgulho que atravessa fronteiras
Mesmo com oportunidades de deixar Criciúma para ir morar no exterior, Alvaci da Rosa, moradora do bairro São Simão, afirma que não larga a cidade por nada. Nascida aqui, com família estruturada na cidade, ela orgulha-se em afirmar sua localidade. "Eu moro num paraíso! Por morar em um bairro mais afastado consigo estar contato com o campo ao mesmo tempo em que se precisar de algo venho ao centro e encontro a cidade grande", acrescentou.
Valdeli Mendes, moradora do bairro Pinheirinho e natural de Orleans, afirmou que Criciúma não tem explicações e que não consegue mensurar suas palavras para expressar o sentimento de carinho pela terra que adotou. Ela saiu da cidade ao pé da Serra do Rio do Rastro aos 19 anos, criou raízes e só quer sair de Criciúma quando morrer. "Só saio daqui dentro de um caixão e espero que demore bastante", brincou.
As comemorações contaram ainda com uma benção conjunta do padre Marcos Henrique Ferreira e do pastor José Carlos de Oliveira, que pediram a Deus um maravilhoso 2014 de desenvolvimento ao município, além de apresentações da Orquestra Sinfônica de Criciúma (Oscri) e o Coral Show Criança Feliz.
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Prefeitura de Criciúma