Associações de Municípios da Região Carbonífera (Amrec), do Extremo Sul Catarinense (Amesc) e da Região de Laguna (Amurel) se reuniram para solicitar aporte financeiro ao Governo do Estado para a manutenção da Casa de Saúde do Rio Maina. Prefeitos e secretários de saúde da macrorregião promoveram reunião nesta quinta-feira, 26, na Câmara de Vereadores de Nova Veneza, com as presenças do secretário de Desenvolvimento Regional de Criciúma, Luiz Fernando Cardoso, do secretário Estadual de Saúde Adjunto, Acélio Casagrande e do deputado Federal Ronaldo Benedet.
Na ocasião, foi feita a entrega de um documento assinado pelos presidentes da Amrec, prefeito de Forquilhinha, Lei Alexandre; Amesc, prefeito de Turvo, Ronaldo Carlessi; Amurel, prefeito de Laguna, Everaldo dos Santos e ainda pelos presidentes dos Colegiados de Saúde da macrorregião sul. "Estamos sensibilizados com a situação e, ao mesmo tempo, responsáveis em disponibilizar opções que garantam integralidade nas ações de saúde aos pacientes da Casa de Saúde do Rio Maina", ressaltou Alexandre.
O documento aponta uma série de motivos para a casa de saúde continuar em funcionamento pelo menos até dezembro do ano que vem. A presidente do Colegiado de Saúde da Amrec, Santina Izé Rosa, fez a leitura da exposição de motivos que solicita a prorrogação do convênio entre o hospital e o Estado. "Hoje, a Rede de Atenção Psicossocial Regional (RAPS) disponível não conseguirá absorver a demanda atendida atualmente pela referida casa e, caso o local encerre suas atividades, haverá um sério risco de a Macrorregião Sul passar por um período longo de desorganização da sua rede, o que gerará insatisfação e dificuldade de acesso para os usuários que necessitarem", relatou Santina.
O presidente da Amrec afirmou ainda que é preciso adequar a questão da casa de saúde, visto que os prefeitos entendem que será difícil atender todos os pacientes que estão internados no local atualmente. O secretário Estadual de Saúde Adjunto observou que a RAPS vai trazer leitos hospitalares com redes de urgência e emergência. "Temos a obrigação de acelerar a rede RAPS para suprir a demanda da casa de saúde. O governo se esforçará para não fechar nada até dezembro, onde poderemos tentar readequar os pacientes e fazer uma nova conversa", explicou Casagrande.
Informações apuradas pelo Colegiado de Saúde da Amrec mostram que o hospital do Rio Maina abriga 89 pacientes da Amrec; 34 da Amesc; 35 da Amurel e mais 14 moradores fixos (internados). "A região tem que lutar pela manutenção da casa até a rede se consolidar. O grupo condutor está comprometido, porém, o hospital é necessário para a região", explicou Santina. Atualmente, a Casa de Saúde tem a garantia de repasse mensal proveniente da Secretaria de Estado da Saúde no valor de R$ 58 mil, até dezembro deste ano.
Participaram da reunião o presidente da Amrec e prefeito de Forquilhinha, Lei Alexandre; prefeito de Nova Veneza, Evandro Gava; de Lauro Müller, Fabricio Kusmin Alves; de Siderópolis, Hélio Roberto Cesa e de Treviso, João Réus Rossi; presidente da Câmara de Vereadores de Nova Veneza, Alberto Ranacoski; vereador de Criciúma, Vanderlei Zilli; gerente de Saúde da Regional de Criciúma, Roque Salvan e a gerente de Saúde da Regional de Araranguá, Graziela Minatto de Souza.
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