O primeiro turno das eleições municipais, marcadas para o dia 7 de outubro, terá ao todo 1.694.025 mesários. A informação é do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Deste montante, 1.267.025 foram convocados pela Justiça Eleitoral e os outros 427 mil são voluntários. A maioria destes mesários são professores, servidores da Justiça e pessoas com nível superior.
Esses números não consideram os convocados em Brasília, que, apesar de não ter eleições municipais, manterá as seções eleitorais abertas para quem mora no Distrito Federal e precisa justificar o voto.
Quatro pessoas trabalham em cada uma das zonas eleitorais brasileiras. Entre elas há divisão nas funções: um presidente, um secretário, o primeiro e o segundo mesário. O trabalho varia de acordo com a colocação.
Trabalho dos mesários
Entre as tarefas desempenhadas pelos presidentes de uma zona eleitoral estão: abrir e encerrar a sessão de votações; digitar o número do título do eleitor no terminal do mesário, autorizar o voto ou a justificativa; receber as impugnações em relação à identidade do eleitor e resolver eventuais problemas.
Ao secretário, cabe o preenchimento da ata da mesa receptora de votos, o registro de ocorrências; conferir documentos; orientar os eleitores na fila e verificar se pertencem àquela seção.
O primeiro e o segundo mesário podem substituir o presidente quando necessário; localizar o nome do eleitor no caderno de votação; colher a assinatura; ditar o número do título ao presidente; entregar o comprovante de votação ou de justificativa e devolver os documentos ao eleitor.
Após um dia de trabalho prestado à Justiça Eleitoral, o mesário tem o direito a tirar dois dias de folga, mesmo que seja funcionário do sistema privado. O TSE defende a vantagem de adquirir novos conhecimentos. Outros benefícios como o recebimento de certificado e horas extras na grade curricular são concedidos aos mesários.
Fonte: Agência CNM