A partir de 2012, Municípios poderão ter equipamentos para diagnosticar casos de excesso de peso. Com o intuito de reforçar as ações de prevenção e controle da obesidade, e incentivar a aquisição desses aparelhos, o governo federal liberou R$ 10,3 milhões.
A Portaria 3.156/2011 habilitou Municípios a receber R$ 3 mil por Unidade Básica de Saúde. Agora, para incluir os equipamentos nessas unidades devem ser destinados mais R$ 10,176 milhões. Outra estratégia é disponibilizar instrumentos para a avaliação do estado nutricional da população nas academias de saúde que estão em funcionamento.
De acordo com a Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) 2008-2009 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a quantidade de pessoas com excesso de peso e obesidade está cada vez mais precoce, a partir de cinco anos de idade, em todos os grupos de renda e em todas as regiões.
Com relação aos adultos, pelos dados da pesquisa, o excesso de peso atinge metade da população masculina e feminina. E o diagnóstico de obesidade, cresceu mais de quatro vezes entre os homens – de 2,8% para 12,4% – e mais de duas vezes entre as mulheres – de 8% para 16,9%.
Para as autoridades, o quadro é alarmante. E por este motivo, unidades de saúde de 1.796 Municípios devem receber verba para investir em medidas que viabilizem a maior capacidade de mensuração e de diagnósticos de obesidade mórbida. Entres os instrumentos indicados estão: estadiômetros – para aferir a altura -, fitas antropométricas e balanças pediátricas para crianças menores de dois anos.
A lista com Municípios contemplados com recurso financeiro para estruturação da vigilância alimentar e nutricional em unidades básicas de saúde com equipes de atenção básica com adesão ao PMAQ-AB foi divulgada.
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Fonte: CNM