23/01/2009 |
Técnicos do Estado estiveram hoje no plenário da AMREC prestando esclarecimentos e mostrando a preocupação sobre a rotatividade de profissionais da saúde que acontece na troca do poder executivo. O cuidado está para que não faltem profissionais para atuar no combate a dengue nesta época do ano. “A retirada dos agentes da dengue acarreta em insegurança para a comunidade. Precisamos treinar os novos até que eles possam agir e, consequentemente deixamos a comunidade sem o acompanhamento necessário”, explica o Diretor da Vigilância Epidemiológica do Estado, Luís Antônio Silva. Ele fez um apelo para que a troca se houver necessidade, seja de forma gradativa para que os serviços não sejam paralisados. Santa Catarina é o único Estado sem a transmissão local da dengue o que é um feito importante. A estratégia da Secretaria Estadual é trabalhar na prevenção para evitar a proliferação. A cada 100 imóveis uma armadilha é implantada, totalizando mais de 20 mil em todo o território catarinense. “Além disto, temos mais 8.500 armadilhas em lugares específicos como em cemitérios e borracharias, pontos estratégicos que são propícios para o mosquito transmissor”, salienta Silva. Estas armadilhas são analisadas constantemente e caso um foco seja encontrado, as residências num raio de 300 metros são vistoriadas. “É importante que a comunidade tenha conhecimento deste trabalho e ajude-nos a cuidar cada vez mais para que Santa Catarina fique imune deste problema”, solicita a Diretora de Estado da Saúde, Carmen Zanotto. A reunião contou com a participação dos gerentes das regionais de saúde, equipes técnicas, secretários das prefeituras e vigilância epidemiológica.
Cristina Locks
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