Na próxima sexta-feira acontece reunião extraordinária com os prefeitos da Amrec para discutir a decisão da Justiça Federal que determinou que a Setep Topografia e Construções paralise as atividades de extração de rocha basáltica, britagem e usina asfáltica que são realizadas na comunidade de Rio Maior, em Urussanga. Com esta decisão do último dia oito, diversas obras que estão sendo realizadas pela Setep ficam comprometidas, como a SC 446 que liga Criciúma a Orleans, acesso sul da Praia do Rincão, estrada que liga Morro da Fumaça ao Sangão e o trecho do anel viário. Segundo o assessor técnico da Amrec, engenheiro Pedro Arns, estas pedras são necessárias para a execução da pavimentação das rodovias. O material é utilizado para construção de todas obras de arte correntes (drenagens, boeiros) e especiais (pontes, viadutos). A Setep tem até o dia 20 de maio para encerrar as atividades na Área de Proteção Ambiental do Rio Maior, onde está instalada desde 1996. Caso a empresa permaneça com as atividades após o término do prazo, deve pagar multa diária de dez mil reais. Para o juiz, Henrique Luiz Hartmann, as licenças expedidas pela Fatma deveriam ter sido precedidas de Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e Relatório (Rima) e, por isto, estão suspensas. As quatro principais reclamações da comunidade são a poluição sonora e ambiental, as rachaduras nas casas, provocadas pelas detonações, e os problemas respiratórios que os moradores enfrentam em função da poeira e fumaça. Cristina Locks | |