|
Representantes de empresas de mineração e construtoras
com contratos ligados às obras de duplicação do trecho
sul da BR-101 participaram ontem no auditório da Amrec de um encontro
promovido pelo deputado Jorge Boeira com representantes do DNIT e DNPM.
O encontro foi promovido para que dúvidas quanto ao andamento das
obras fossem tiradas, principalmente no que diz respeito ao trabalho das
mineradoras e construtoras envolvidas. Depois de ouvir o depoimento dos
construtores e mineradores sobre os entraves existentes, o deputado federal
Jorge Boeira disse que detectou problemas desde o acordo financeiro entre
mineradores e construtores para o fornecimento de insumos para a construção
da estrada a dificuldades para a liberação de novas jazidas.
Segundo ele, as jazidas existentes e já licenciadas não
são suficientes para atender a demanda das construtoras e isso
está provocando o atraso nas obras, já que a liberação
de novas licenças está demorando muito, segundo relato de
mineradores presentes ao encontro.
Uma das sugestões apresentadas ao deputado é
que ele solicite junto à Fatma a designação de funcionários
para tratar exclusivamente do licenciamento das jazidas ao longo da 101
com o objetivo de impedir o atraso nas obras.
Pelo menos uma garantia os empresários receberam no
encontro de ontem. O representante do DNIT, Emerson Salgado, disse que
não existe problema financeiro para fazer o pagamento às
empresas vencedoras da licitação em todos os lotes. Mesmo
assim, ele ouviu reclamação de empresários de que
os pagamentos não estavam sendo feitos. "Vou verificar isso
em Florianópolis e em Brasília para ver qual o motivo do
atraso, mas não é problema de fluxo financeiro", garantiu.
Segundo ele, o procedimento normal garante o pagamento em até 15
dias depois da entrada na tesouraria do DNIT. Apesar de reconhecer a situação
complicada das obras de duplicação do trecho sul da BR-101,
Salgado acredita que é possível manter o calendário
e entregar a obra até o final de 2007. Mas, adiantou, todos os
problemas precisam ser resolvidos. "Se for mantido esse ritmo a obra
vai levar cinco anos", falou.
Arilson Machado
Assessoria de Imprensa da Amrec
|