Na tarde desta quinta-feira, dia 7, a Comissão Organizadora da AgroPonte reuniu expositores da Agricultura Familiar na sede da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (Amrec) para debater as novidades. A edição da 11ª Agroponte 2022 acontecerá no Pavilhão de Exposições José Ijair Conti, em Criciúma, de 17 a 21 de agosto.
O objetivo é reunir agronegócio, agricultura familiar, indústrias e tecnologia em cinco dias de feira. “Hoje foi um dia importante e divulgamos o regulamento e as novidades aos expositores. A Vigilância Sanitária de Criciúma participou e informou da isenção do alvará sanitário para a comercialização, mas não da isenção dos cuidados que temos durante toda a feira. Isso significa que o produtor terá uma taxa a menos para pagar para participar, apesar de que a Epagri e o Governo do Estado financiam todo esse espaço para agricultura familiar”, comenta o veterinário e coordenador do programa de gestão de negócios e mercados do Sul catarinense da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), Marcelo Pedroso.
Pedroso avalia que o fomento trazido pela AgroPonte para a economia da região é importantíssimo. “Só participa da feira o agricultor que está regularizado e paga impostos. Isso incentiva outros agricultores a legalizarem seus documentos”, acrescenta.
Já o gerente de Agricultura e Agronegócios de Criciúma, Vanderlei José Zilli, avalia a importância da AgroPonte para o município. “Realmente é um evento de uma grandeza, pois não atinge apenas Criciúma, mas sim toda Santa Catarina e até outros Estados. Temos a expectativa de grandes negócios durante a feira”, diz.
Zilli destaca que muitos negócios serão fechados ao longo da AgroPonte, o que beneficia também a cidade de Criciúma. “É uma cadeia produtiva que vem com recursos de fora, com negócios fechados durante o evento. Tenho certeza que a 11ª edição será um sucesso e vai movimentar a economia do município”, afirma. “A Prefeitura de Criciúma sempre esteve presente no evento. Será uma grande feira e só temos a agradecer por este evento ser realizado no município”, pontua.
O evento
Tradicionalmente, o evento aloja bovinos puro de origem (PO) e puro por cruza (PC) de inúmeras raças, bubalinos, equinos, ovinos, caprinos, aves tradicionais e exóticas, abelhas sem ferrão, coelhos e peixes. Além disso, também abre espaço para 35 cooperativas da agricultura familiar, indústrias, revendas e concessionárias de máquinas, tratores, colheitadeiras, equipamentos, ferramentas, tecnologias e insumos para a produção no agronegócio, agricultura e pecuária.
“A expectativa é a melhor possível. Em 2021, a movimentação surpreendeu em virtude da pandemia da Covid-19 e, neste ano, as organizações vieram em peso e precisamos nos adequar para atender todo mundo. As inscrições já terminaram. São 35 empreendimentos organizados na feira e diversos produtos como panificados, queijos, embutidos, cachaça, artesanato e alimentação. Todos são do Sul de Santa Catarina”, explica Pedroso.
Conforme Pedroso, a feira é a ponte do agricultor com as pessoas. “Não é apenas um momento de comercializar produtos, mas o evento também serve para abrir novos mercados e, principalmente, ser reconhecido pela população na área alimentícia. Os visitantes da AgroPonte vêm ao evento também para buscar cultura”, observa.