O Instituto Harmone assume o contrato emergencial junto ao Consórcio Intermunicipal Multifinalitario da Associação dos Municípios de Região Carbonífera (CIM-AMREC), para administrar o Serviço Aeromédico (Sarasul). O valor da proposta apresentada foi de R$ 95.978,04, para um contrato de até seis meses.
O Instituto Harmone apresentou o segundo menor valor. Mas a Associação Instituto Heinrich, que apresentou R$ 95.488,92, foi desclassificada por problemas de documentação. O Instituto Ideas, que também participou da disputa, apresentou a proposta de R$ 183.016,32.
A abertura dos envelopes aconteceu durante assembleia geral de prefeitos da AMREC, com o acompanhamento dos representantes das Organizações Sociais. O presidente da AMREC e prefeito de Forquilhinha, José Cláudio Gonçalves, o Neguinho, foi quem fez a abertura dos envelopes.
O presidente do CIM-AMREC e prefeito de Cocal do Sul, Fernando de Faveri, comemorou o processo, que garante com isso que o serviço não seja paralisado. “São 45 municípios do sul catarinense que são atendidos pelo Sarasul. É uma Organização Social da região, será mais fácil de cobrar e de acompanhar os trabalhos. Ela assume o compromisso de manter os colaboradores, tanto os médicos, quanto os farmacêuticos e os enfermeiros. Continuando assim a prestação desse serviço de excelência, que vem salvando vidas”, comentou Fernando.
O Instituto Harmone, é o mesmo que administrou o Hospital Rio Maina durante o período da pandemia. O diretor presidente do Instituto Harmone, Alexander Araldi de Oliveira, afirmou que a partir de hoje, a Organização Social passa a responder pelo serviço do Sarasul, fazendo a gestão administrativa, a escala médica, e de enfermagem, assim como a responsável pelos insumos utilizados, como medicamentos e oxigênio. “Vamos garantir a qualidade e segurança que fazem necessário no dia a dia”, declarou.
Criado em 2018, o Instituto Harmone tem uma passagem pela administração do Hospital de Urussanga. Depois esteve à frente do Hospital do Rio Maina, por 10 meses, onde fez a gestão e depois dos leitos Covid no espaço.
O diretor do Consórcio, Daniel Michels Spillere, comentou o processo, agradecendo os médicos que continuaram prestando o serviço nestes oitos dias de intransigência por parte da OZZ Saúde. Ele ainda comentou o impasse pela falta de pagamento entre a Ozz Saúde e os colaboradores. “É uma questão trabalhista. Por meios legais vamos tentar manter os recursos que a Ozz ainda tem a receber no Consórcio. Num momento posterior, com autorização da justiça, possamos fazer o pagamento dos profissionais. O que não podemos fazer nesse momento é repassar esse dinheiro diretamente, porque temos contrato com a Ozz”, explicou o diretor.