Subsecretaria Sobre Drogas leva apoio técnico às comunidades terapêuticas

A Subsecretaria de Políticas Sobre Drogas de Içara realiza inúmeras atividades voltadas à prevenção ao uso de drogas. Entre elas são desenvolvidas campanhas de orientação nas escolas, palestras, distribuição de material informativo com participação em ações promovidas pela secretaria de Saúde.

Além da prevenção nas escolas, também faz parte dos trabalhos da Subsecretaria o apoio técnico a casas terapêuticas do município. Neste contexto está inserida também a atividade física, realizada por profissional de Educação Física, que leva a prática esportiva aos dependentes em tratamento, que na sua maioria são jovens com idade entre 18 e 25 anos, e que tem como objetivo reparar a ligação danificada entre corpo-mente e investir nos aspectos físicos e psicológicos "uma vez que a dependência química provoca a destruição no bem-estar emocional e físico", explicou o subsecretário padre Eloir Borges.

Já a psicóloga Luciana Cunha assinala que o exercício físico bem conduzido atua como um elo terapêutico importante por intervir no corpo do paciente durante todo o processo de recuperação. "As transformações pelas quais passa o físico têm relação direta com a auto-estima melhorada, no tratamento da dependência química o exercício serve para muitos propósitos: o alívio e redução do estresse; a liberação de endorfinas; melhora no humor e aspecto social".

Entre as atividades realizadas estão alongamento, xadrez, futebol, vôlei, surf, atividades lúdicas como jogos de taco. Na maioria das vezes, para manter os jovens integrados totalmente nas ações desenvolvidas, os próprios internos sugerem as atividades e a programação é feita em parceira com os monitores das casas de recuperação e a equipe da subsecretaria.

"Estas ações são importantes. Esperamos ansiosos os dias da semana em que o professor Rodrigo vem fazer educação física conosco, porque é uma oportunidade de não ficarmos sedentários e fazermos algo diferente. A atividade física é um complemento às terapias e trabalhos internos", declarou M.M.J., de 24 anos.

Já o monitor do Centro de Recuperação Novo Amanhecer, Jones Pereira Chaves, assinala que as dinâmicas feitas fora do centro de recuperação levam os jovens à reflexão, "pois o contato deles com o mundo fora da comunidade terapêutica os faz pensar nas coisas boas que a vida oferece", salientou acrescentando que sempre que há oportunidade são feitas atividades externas como surf e acampamentos.

O tempo de tratamento nas casas de recuperação é em média nove meses.

 

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