Boa alimentação pode evitar problemas de saúde

Todas as regionais do município contam com o serviço de nutrição para atendimento e tratamento da população

Na correria do dia a dia a maioria das pessoas acaba não dando valor a uma boa alimentação. Nos momentos em que a refeição deveria ser tratada como prioridade, existe a substituição por sanduíches e até mesmo a hora da fome acaba sendo esquecida. Só que esta displicência pode causar graves danos aos seres humanos. O ideal é que não exista jejuns prolongados, com alimentações a cada três horas, completando de cinco a seis refeições por dia.

A coordenadora da área técnica de Alimentação e Nutrição, Débora Antunes Berti, destaca que pela primeira vez existe nutricionistas em todas as regionais de saúde do município. O grupo atende pacientes que buscam orientações alimentares e pessoas encaminhadas por médicos ou profissionais da saúde por conta de doenças crônicas como diabete, hipertensão, obesidade e sobrepeso associado à doença crônica. "A obesidade é um transtorno alimentar, já que com a ansiedade a pessoa acaba comendo ainda mais, o que gera outras doenças", considerou a coordenadora. Ela lembra que o índice de obesidade vem crescendo no município, principalmente nas crianças.

Nestes casos a área técnica trabalha a família quanto aos lanches saudáveis e explica que a merenda fornecida na Rede Municipal é adequada. "Para qualquer pessoa o correto é ter uma refeição balanceada com intervalos de três horas. O mais certo ainda é jantar cedo e fazer uma ceia antes de dormir com lanche rápido, como um copo de leite, iogurte ou uma fruta", sugeriu dizendo que com a reeducação alimentar é possível perder alguns quilos.

O leite também deve ser observado. As pessoas adultas devem tomar leite desnatado ou semi-desnatado, para evitar o percentual de gordura fornecido pelo leite integral. "Depois dos 19 anos o correto é mudar para leite menos calórico, já que o integral é indicado para crianças em fase de crescimento", justificou.

As pessoas que desejam ter orientação nutricional podem fazer a solicitação nas suas regionais. "Dependendo da quantidade são criados grupos. No caso de atendimento individual o paciente passa por avaliação e é chamado para iniciar o tratamento", explicou Débora. Cada regional conta com um kit de louças, livros e fitas métricas para que o paciente consiga visualizar as porções, mensurar a quantidade e faça de forma correta em casa.

Saiba como ter uma boa alimentação diária:

Período da manhã – Uma porção de fruta (pode ser em suco), uma porção de laticínio (leite, queijo, iogurte), uma porção de carboidrato (pão branco, biscoito).

Meio da manhã – Escolher entre um copo de suco, iogurte, algum carboidrato integral, vitamina com aveia ou até uma barra de cereal.

Almoço – Arroz, macarrão, batata, polenta, aipim, carne sem excesso, feijão (pode ser substituído por ervilha ou lentilha), legume cozido, salada verde à vontade e um suco de fruta cítrica (laranja, limão, acerola), pois absorve melhor os nutrientes da refeição.

Café da tarde – repetir o café da manhã.

Janta – Porção de salgado (sem ser pão), mas em quantidade menor que o almoço. A nutricionista e coordenadora da área técnica de Alimentação e Nutrição, Débora Antunes Berti, sugere que no inverno seja consumido sopas, já que o alimento não é calórico e é rico em nutrientes.

Ceia – Escolher entre um copo de iogurte, leite e fruta.

 

Mais informações:
Débora Antunes Berti: 9964.6746
Texto e fotos: Jussi Moraes (JP 3733 SC)
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