A professora de artes da escola Padre Ludovico Coccolo, Julmara Goulart Sefstrom, surpreendeu e entre várias participantes do Brasil ela foi selecionada entre as 50 melhores no Projeto Cívita 2011, com o trabalho sobre Franklin Cascaes e Vera Sabino, artistas que se destacaram no Estado de Santa Catarina.
Essa boa colocação, chamou a atenção da revista de circulação nacional, Nome Escola, parceira do projeto, que está fazendo uma matéria divulgando o trabalho da professora de Criciúma. Julmara conta que sempre buscou ressaltar a importância destes artistas durante suas aulas. Ela apresentava até mesmo análises e detalhes de cada obra. "Achei importante, porque as nossas crianças precisam saber a qualidade dos artistas catarinenses, o que eles fizeram pela nossa arte, para cada vez mais saber a importância de valorizar o nosso produto", afirma.
Ela dava aulas da sua disciplina por meio de atividades como pesquisa, entrevistas com os pais dos alunos acerca de mitos conhecidos, leitura e pintura. Segundo Julmara, todas as aulas de artes deveriam ter um diferencial, porque é uma disciplina que se pode absorver muito conhecimento sobre ações que ninguém imagina. "O meu objetivo era passar a imagem do artista, de um ser que é provido de muita técnica. E que para fazer uma produção artística, além de a pessoa ter um dom, ela precisa ter muito conhecimento e estudo para conseguir mostrar ao seu público o que realmente quer passar", ressalta.
Conheça um pouco dos artistas Franklin Cascaes e Vera Sabino
Franklin Cascaes nasceu em 16 de outubro de 1908, em Florianópolis. Desde pequeno ele gostava de rabiscar desenhos usando carvão, moldava bonecos de cerâmicas feitos na olarias e admirava histórias de bruxas. Na década de 20, foi descoberto pelo professor Cid da Rocha Amaral, onde começou a se destacar pelas obras de arte que fazia.
Como era muito culto, Cascaes sempre valorizou a cultura de Florianópolis e relacionava histórias com os contos de bruxas, através de desenhos. Em 1941 ele se tornou professor da antiga Escola Industrial de Florianópolis. Morreu no dia 15 de março de 1983 e tem seu nome lembrado na Fundação Cultural de Florianópolis Franklis Cascaes.
Vera Sabino ainda é viva. Com mais de 40 anos de história sobre a cultura, ela teve o primeiro contato com as tintas aos 8 anos de idade. Com 14 anos, ganhou o 1º lugar no Prêmio Desenho do Salão de Artes Plásticas para Novos, em Curitiba. Hoje ela é reconhecida nacionalmente, tendo mais de 60 exposições na carreira, sendo uma na França e duas no Estados Unidos.
Mais informações:
Julmara/3433.4932
Texto e Foto: Mateus Mastella
Diretoria Executiva de Comunicação
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