Índice do Ministério da Saúde confirma evolução na saúde pública de Criciúma

Por diversas maneiras o cidadão criciumense pode perceber avanços na saúde pública com os investimentos do Governo do Município. Direta ou indiretamente, o desenvolvimento da cidade contribui para melhorar a qualidade e a expectativa de vida da comunidade. A secretaria do sistema de Saúde, por diferentes vias, desenvolve ações com este objetivo e, na última quinta-feira (1º), a medição da eficiência tornou-se palpável através de dados divulgados pelo Ministério da Saúde. O Índice de Desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (IDSUS) avaliou os serviços em todo o Brasil e trouxe bons números da maior cidade do Sul Catarinense.

O levantamento realizou uma aferição contextualizada da saúde pública no Brasil inteiro. Muito mais do que um "raio-x", uma verdadeira "ressonância magnética" dos serviços. Santa Catarina obteve a maior nota entre os 27 estados, com a média de 5,47, um pouco maior que a média nacional de 5,4. Criciúma suplantou os dois índices, alcançando 6,67. De acordo com os números apresentados, apenas 26,4% da população brasileira vive em municípios com notas superiores a 6.

A eficiência do trabalho desenvolvido pela equipe da secretaria do sistema de Saúde foi comprovada pelas notas dadas em itens relativos ao foco principal: a prevenção. Conforme o secretário da pasta, Sílvio Ávila Júnior, o objetivo tem sido desenvolver ações para que as pessoas não fiquem doentes. "Nossa meta é que o mínimo possível de pessoas precise recorrer às nossas unidades de saúde", afirma.

Mutirões, campanhas e uma nova forma de gestão resultaram na diminuição da fila de espera por consultas e exames nas unidades de saúde. A agilidade nos atendimentos e encaminhamentos foi estipulada como uma meta, apesar da dificuldade de atender às demandas. "As pessoas chegavam a aguardar seis meses por exames e esta realidade diminuiu para no máximo em torno de 30 dias. Procuramos também conscientizar a população de que, quando não comparecesse à consulta, que avisasse. Em muitos casos, o paciente marca e não vai e isso gera muita perda de tempo, já que o médico e outros que precisam ficam na espera", salienta o prefeito Clésio Salvaro.

A informação muitas vezes basta para que se evite uma série de doenças. Buscando a conscientização de causas, sintomas e conseqüências de diversas patologias o Município vem progredindo. O apoio a essas campanhas recebeu um reforço grandioso no mês de janeiro deste ano. Um ônibus equipado e preparado para realização de alguns exames visita empresas com o propósito de atender trabalhadores que não tem tempo de cuidar da própria saúde. O programa "Criciúma Amiga do Trabalhador" corrobora com a conscientização sobre prevenção.

O IDSUS de Criciúma ajudou a jogar para cima a nota de todo o Estado. O secretário do sistema de Saúde, Sílvio Ávila Júnior, pondera ainda que o índice poderia ser maior. "Tivemos avaliações muito baixas no que se tratou de exames e atendimentos de média e alta complexidade, que são itens de responsabilidade do Estado", observa.

Mortalidade infantil


Recentemente o Ministério da Saúde divulgou outro dado que mostrou evolução da saúde pública de Criciúma. O órgão registrou uma grande diminuição do índice de mortalidade infantil. Em 2009, o Município chegou a atingir a triste marca de 23 crianças mortas antes do primeiro ano de vida a cada 1000 nascimentos. Em 2011 o número caiu para 11, um a mais do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde.

Apesar de ainda não estar conforme o esperado, Ávila acredita que o progresso obtido foi muito grande. "Nossa meta é chegar a menos de dois dígitos em 2012. Devemos essa grande melhora ao trabalho desenvolvido pela secretaria do sistema de Saúde em parceria com as secretarias de Educação e do Sistema Social, principalmente ao investimento realizado na atenção básica, especialmente na saúde da família", atribui.

A grande arma dos criciumenses não se trata de novidade. A boa e velha prevenção tem sido trabalhada nas unidades de saúde. "No ano passado tivemos 70% das gestantes fazendo sete pré-natais. O acompanhamento é fundamental para que a criança venha ao mundo com saúde e que possamos diminuir a mortalidade infantil na nossa cidade", afirma Ávila.


Mais informações:
Sílvio Ávila Júnior – 9164-5291
Texto: João Pedro Alves – SC 04171 JP
Fotos: Arquivo
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