Projeto de apoio à fiscalização já concluiu 60 obras

Há um ano as obras públicas efetuadas pelo Governo do Município têm recebido uma atenção merecida. Através de parceria entre Prefeitura e Unesc (Universidade do Extremo Sul de Santa Catarina) uma equipe da Universidade formada por dois engenheiros civis e um estagiário da mesma área concede apoio e orientações na fiscalização das obras.

Já foram aproximadamente 100 obras fiscalizadas por esta equipe, sendo que deste número, 60 já foram concluídas. "Realizamos em média seis visitas em cada obra, mas tivemos casos em que efetuamos 15 visitas até a conclusão", comentou o engenheiro civil e pós-graduando em Engenharia de Segurança, Ângelo Roberto Biléssimo.

Entre as obras que recebem o apoio nas fiscalizações estão ampliação e reformas de escolas, construção de Centro de Referência de Assistência Social (Cras), conjuntos habitacionais, pavimentações e canalizações, centros comunitários, ginásios de esportes, praças, creches, muros, pontes e intendências.

"Nosso trabalho inicia a partir do contrato realizado entre prefeitura e empreiteira. Nós vamos até o local onde está sendo construída a obra e fiscalizamos e orientamos conforme os boletins de medições. Diante deste boletim nós seguimos tudo e encaminhamos um laudo para a prefeitura que toma as devidas providências", explicou Biléssimo.

Conforme o engenheiro civil, Rodinelli Espíndola, entre as principais recomendações efetuadas por eles às empreiteiras, estão o processo executivo com mão de obra qualificada e matérias de boa qualidade utilizado naquela obra, liberação das medições solicitadas, de acordo com andamento e os serviços executados em obra.

"As empresas devem seguir sempre o contrato. Orientamos para que nas atividades e ações técnicas das obras futuras a serem licitadas, sejam de fato mais otimizadas no aspecto de segurança, resistência mecânica, durabilidade e estética", salientou Espíndola.

Entre os maiores problemas encontrados pela equipe estão a falta de utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e a falta de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC). O acabamento não finalizado de revestimentos cerâmicos (pisos e azulejos) é outro problema comum. Além destes, surgem também serviços não executados, porém incluídos no boletim de medição para ser cobrado. "Nós somos chamados de apoio a fiscalização, pois não temos poder sobre as empreiteiras, a prefeitura é a responsável por tomar as devidas providências. Por isso encaminhamos o laudo com todas as alterações, mas é de grande importância que as empresas vistoriem mais os materiais que estão utilizando", disse Biléssimo.

Ele lembra que já foram inúmeras as construções encontradas com irregularidades, mas graças a este projeto muita coisa pode ser mudada. "Já tivemos exemplos de materiais que foram colocados em péssima qualidade, tivemos que pedir para que a troca fosse feita por materiais mais resistentes e melhores", pontuou.

Os engenheiros ressaltam também a importância de ter um estagiário do curso de Engenharia Civil acompanhando eles nas obras. "Acreditamos que é uma experiência única para eles. O estudante vai adquirindo a vivência e a prática do processo. Sem dúvida alguma é um incentivo", finalizou.

 

Mais informações:
Tadeu de Souza de Oliveira/ responsável pela fiscalização: 9660.9097
Diretoria Executiva de Comunicação: 3431.0047 ou 9162.8993
Texto: Fran Lima
www.criciuma.sc.gov.br

 

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