Prevenção mantém Criciúma longe das cheias

A chuva que cai sem parar a dias tem castigado mais uma vez algumas cidades do Estado. Em Criciúma, até o momento a situação é tranquila, sem registros de deslizamentos ou alagamentos. A tranquilidade dos moradores que sempre sofreram com a chuva, tem sido atrelada aos trabalhos de prevenção realizados até o momento. A Defesa Civil, por exemplo, atua em atividades de conscientização e com prevenção nas escolas públicas, municipais, estaduais e particulares.

A secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana realizou obras de desassoreamento nos principais rios da cidade e está finalizando as obras do canal auxiliar do Rio Criciúma. "Em outras épocas, Criciúma já estaria sofrendo com problemas causados pelas chuvas. Se a população continuar contribuindo e não jogar lixo nos rios, a prefeitura já vem fazendo a sua parte e conseguiu provar que mesmo com tantos dias de chuva ainda não fomos afetados em função da prevenção", desabafa Ângela. Os serviços de monitoramento são realizados com frequência e o atendimento é efetuado em forma de plantão.

Registro de chuva ultrapassa média histórica

Nos últimos três meses a chuva ultrapassou consideravelmente a média histórica em Criciúma. As informações do relatório da Epagri/ Ciram apontam que no mês de junho foram 116,4 mm de chuva. A média histórica deste mês não havia antes ultrapassado 101,6 mm. Somente nos dias 7 e 26 choveram 26 mm cada dia.

Os números registrados no mês de julhotambém deixaram a cidade em estado de alerta.O máximo de chuva que havia sido registrado neste mês, foi de 122,4 mm. Desta vez o número chegou a 203. Apenas no dia 21, foram 50,2 mm de chuva.

Da mesma forma, cresceu a preocupação das autoridades no mês de agosto.De acordo com a coordenadora da Defesa Civil Ângela Mello a diferença entre o que foi registrado e a média histórica foi assustador. O total mensal em 2011 foi de 268,4 mm. Sendo que a média histórica era 156,8mm.Somente no dia 30, choveu 50,8 mm.

Mais informações:
Ângela Mello: 9164.5298
Texto: Kênia Pacheco