Educação ambiental como prevenção às cheias

Falar de consciência ambiental não é mais novidade, porém, o que falta nas pessoas é atitude. O ato simples de jogar lixo nas ruas ou nos rios, pode gerar conseqüências sociais devastadoras. "O que se pode ver nas ruas e nos rios depois de uma forte enxurrada é a falta de conhecimento e do cuidado do ser humano com o meio ambiente", declara o presidente da Fundação Municipal do Meio Ambiente, Volnei da Luz Júnior.

 

Junior afirma que o trabalho de educação ambiental é o foco da Famcri para este ano. "Estamos estudando um projeto de Educação Ambiental para as pessoas que moram às margens dos rios e também nas escolas", declara Júnior.

 

De acordo com ele, além de resíduos sólidos outros fatores também contribuem para as cheias. Alguns deles são a falta de recuo nas calçadas e o asfalto que dificulta a absorção da água da chuva. "O interessante é optar pelas lajotas, nas quais existem uma melhor infiltração, amenizando assim as enchentes", explica o diretor administrativo da Famcri, Tarciso Pereira.

 

Medidas preventivas devem ser tomadas como a recuperação e a manutenção da mata ciliar nos cursos d'água é outra forma de evitar enchentes. "Para isso, Criciúma implantou o trabalho de arborização urbana que deve colaborar em um futuro próximo", afirma Pereira.

 

Na sua opinião, a cultura de descartar lixo em locais inadequados está ‘enraizada'. "Muitas indústrias preservam o trabalho em detrimento do meio ambiente. Elas não têm o hábito de preservação ambiental", fala.

 

 

Mais informações: Volnei da Luz Junior: 9164.5239

Texto: Morgana Réus

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