Catapora: vigilância reforça orientações

Catapora: vigilância reforça orientações

 

Casos de catapora vêm aumentando em Criciúma. Conforme o gerente da vigilância em Saúde, Paulo Hansen, somente neste ano, mais de 700 casos, foram diagnosticados. Com isso, a vigilância tem reforçado o acompanhamento – mais de perto – para evitar a evolução da doença. "A vigilância tem repassado orientações às Unidades de Saúde para monitorar crianças com varicela", destaca Hansen.

 

A catapora é uma doença infecto-contagiosa causada pelo vírus varicela-zoster, altamente contagiosa, mas considerada benigna. O contágio se dá através da via respiratória e em contato com as lesões que aparecem pelo corpo. Raras exceções ocorrem complicações.

 

Mas, não é só a vigilância que está preparada para orientar. Esse tipo de trabalho também está sendo feito pela secretaria do sistema de Educação. A escola municipal Ângelo De Lucca, no bairro Pedro Zanivan, é um exemplo. Lá, foram notificadas 10 ocorrências de catapora. "As crianças infectadas foram encaminhadas às Unidades de Saúde e permaneceram em casa durante uma semana", conta a auxiliar de direção, Bárbara Formigoni.

 

A menina Laisa da Cunha de Melo, sete anos, foi uma das infectadas. "Os sintomas foram bem fortes. Saiu ferida pelo corpo inteiro, inclusive na garganta, além de febre e dor de cabeça", relata Roseane Lamark, mãe da garota.

 

Os primeiros sintomas da catapora são, febre e aparecimento de bolhinhas na pele. Hansen atenta para que os pais redobrem os cuidados com as crianças que apresentarem algum indício da moléstia. "A febre é um alerta de que alguma coisa não vai bem. Nunca se deve tratar a febre sem conhecer a causa. Deve-se encaminhar a criança até o Posto de Saúde para avaliar a circunstância. Se for o caso de diagnóstico, ela tem que ser hospitalizada", alerta.

 

 

Mais informações: Paulo Hansen: 9994.2477

Texto: Morgana Réus

Diretoria Executiva de Comunicação: 3431.0047 ou 9162.8993

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