Criciúma: Projeto de Centro de Recuperação para dependentes químicos é enviado ao Governo Federal

Projeto de Centro de Recuperação para dependentes químicos é enviado ao Governo Federal

Projeto para reivindicar recursos para implantação de um Centro de Referência e estudos para a recuperação de dependentes químicos em Criciúma, foi inserido no sistema de convênio (SICONV), dentro do prazo estabelecido e aguarda a aprovação da secretaria Nacional Anti-Drogas. A elaboração do plano teve a participação da secretaria do sistema Social, o sistema de Saúde e Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana. Parte da verba, R$ 500 mil, vem do Governo federal mais contrapartida do Município.

 

O projeto mediado por uma emenda parlamentar tem como objetivo atender a atual demanda de pessoas com transtornos decorrentes do uso e abuso de drogas lícitas e ilícitas. A avaliação da situação das dependências químicas no município mostra que esta demanda é responsável pela utilização de aproximadamente 60% dos leitos psiquiátricos. "Tem uma grande demanda que deve fazer parte do tratamento e da prevenção. Acolhê-los e desenvolver atividades preventivas e tratamento ao uso de drogas é o objetivo do governo municipal. Essa é mais uma etapa do projeto que foi concluída", declara a secretária do sistema Social, Geovânia de Sá Rodrigues. O espaço contará com uma estrutura inicial para atender 50 usuários, sendo que o limite máximo é de 12 pessoas que devem ficar em regime intensivo.

 

Conforme estimativas internacionais e do Ministério da Saúde, cerca de 6 a 8% da população necessita de tratamento quanto a transtornos decorrentes do uso prejudicial de álcool e outras drogas, embora existam estimativas ainda mais elevadas. De acordo com o coordenador municipal da Saúde Mental, Denílson Rodrigues Fonseca, são realizados 460 atendimentos por mês no CAPS II AD, onde psicólogos, psiquiatras, assistente sociais, realizam um acompanhamento dos usuários, além de educadores sociais que executam oficinas de teatro, música e artesanato no local. O primeiro momento é o acolhimento, depois é feita uma avaliação para elaboração de um plano terapêutico. "As atividades são em grupo, mas a abordagem terapêutica é individual", explica Fonseca.

 

A unidade também possui, desde março, oficina de artesanato que faz parte do projeto Geração de Renda e Inclusão (GRIT), realizado todas as manhãs na Fundação Cultural de Criciúma (FCC). A oficina possibilita a geração de renda e a inclusão dos indivíduos na sociedade. "O desejo de parar de usar drogas também é um dos motivos fundamentais para o sucesso do tratamento", destaca.

 

Além dos CAPS, o Município possui cinco equipes entre psicólogos e psiquiatras nos bairros Próspera, Centro, Santa Luzia, Boa Vista e Rio Maina para atender as comunidades. Todos os CAPS possuem três modalidades de atendimento que se dividem em Intensivo – onde a pessoa fica todos os dias, no local. Para que está no semi-intensivo, permanece três dias por semana e para o não-intensivo, apenas três dias por mês. A quem interessar realizar tratamento deve se dirigir ao posto de Saúde mais próximo de sua casa, onde profissionais fazem uma avaliação prévia para, a partir daí, encaminhar o paciente para algum dos CAPS.

 

 

 


Mais informações: Geovânia de Sá Roodrigues: 9164.5304

Texto: Morgana Réus

Diretoria Executiva de Comunicação: 3431.0047 ou 9162.8993

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