Tuberculose: prevenir é a melhor forma

Tuberculose: prevenir é a melhor forma

 

Ao contrário do que muitos pensam, a tuberculose é uma doença que ainda mata nos dias atuais. Conforme dados do Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 57 milhões de pessoas estejam infectadas pelo bacilo da tuberculose no Brasil. Anualmente, são notificados, aproximadamente, 72 mil casos novos e 4,7 mil mortes em decorrência da doença.

 

De acordo com o gerente de vigilância em Saúde, Paulo Hansen, em Criciúma são registrados 90 casos por ano. A doença infecto-contagiosa causada por uma bactéria que afeta, principalmente, os pulmões, também pode ocorrer em outros órgãos do corpo como, ossos, rins e as membranas que envolvem o cérebro. "Somente a forma pulmonar é transmissível por meio da tosse e espirro. Até o momento o Município possui 72 casos da doença de todos os tipos", afirma Hansen.

 

Os sintomas mais freqüentes são: tosse seca contínua no início, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, tornando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento; rouquidão e fraqueza. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue e colapso do pulmão e acúmulo de pus. Pessoas com Aids, diabetes, insuficiência renal crônica, desnutridas, idosos doentes, alcoólatras, viciados em drogas e fumantes são mais propensos a contrair a tuberculose.

 

Segundo Hansen, o tratamento tem duração de seis meses e são utilizados quatro antibióticos para combater a bactéria. "Os pacientes que seguem o tratamento corretamente são curados", comenta.

 

 

Como prevenir?

 

A melhor forma de evitá-la é a prevenção, mantendo-se longe de ambientes fechados com aglomerações e não utilizar objetos de pessoas contaminadas.

 

Crianças de até 4 anos, obrigatoriamente, as menores de 1 ano, devem ser imunizadas. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de Aids não devem receber a vacina.

 


Mais informações: Paulo Hansen: 9994.2477

Texto: Morgana Réus

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