CNM promove pesquisa sobre demandas reprimidas

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) promove uma pesquisa sobre as Demandas Reprimidas – consultas, procedimentos ambulatoriais e cirurgias que não foram atendidas ou estão agendadas – nos Municípios da Bahia e do Goiás. A entidade começou a entrar em contato com os gestores municipais no final de 2011 e até o final de janeiro deve concluir. A finalidade é coletar informações sobre os procedimentos que os Municípios não conseguiram agendar ou realizar nas unidades de referência de média e alta complexidade.

O presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, acredita que o levantamento deve auxiliar os Municípios na identificação de suas necessidades, tanto nos ambulatórios quanto nos hospitais, e ainda orientar o planejamento local e regional. Além disso, deve promover a pactuação de referências e contra referências e a reorganização da rede regionalizada do SUS, quando necessário.

Durante o processo, a CNM vai entrar em contato com os Municípios dos Estados selecionados para explicar como será realizada a pesquisa e encaminhar um questionário para que o gestor ou Secretário de Saúde possa preencher e reencaminhar assim que estiver pronto.

De acordo com dados prévios da entidade, até o momento, dos 663 Municípios, 417 da Bahia e 246 de Goiás participam da pesquisa. Na fase inicial do processo, 468 participaram e 120 estão realizando o preenchimento do questionário. Cerca de 75 concluíram e enviaram os documentos.


Esse trabalho já foi realizado no Estado do Rio Grande do Sul no ano de 2011. Os resultados encontrados auxiliaram a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) gaúcho a solucionar o impasse com um hospital de referência que durava mais de 16 anos. Por este motivo, a CNM orienta a participação e lembra que esse é uma forma de contribuir para a melhoria da Saúde da comunidade local.

Se o Município é da região pesquisada organize as informações e encaminhe para: centralatendimento@cnm.org.brEste endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo. ou (61) 3878-5146.