Para que a sondagem do solo seja concluída, são necessários apenas dois dias de trabalho
Poucos dias após ser interditada pela Coordenadoria de Proteção e Defesa Civil de Criciúma, a estrutura da igreja católica de São Roque, localizada no bairro de mesmo nome, passa por um processo de sondagem do solo. Os trabalhos foram iniciados na manhã desta terça-feira (13), no entorno do prédio embargado.
O presidente da Associação de Moradores, Pedro Paulo Merêncio, conta que o trabalho é uma das exigências apresentadas no processo de interdição. "Com uma lista de empresas que recebemos de sugestão para o serviço, entramos em contato e conseguimos logo com a primeira a sondagem de forma voluntária. Foi uma grata surpresa, pensávamos que seria algo bem difícil e um processo lento de ser resolvido", explicou Merêncio.
Para que a sondagem do solo seja feita, são necessários apenas dois dias de trabalho. O sondador Carlos Roberto da Silva explica que após perfurar o solo, a cada metro retira uma amostra do solo para ver onde está a parte rochosa. Na parte dos fundos da igreja, a rocha foi encontrada há 11,5 metros da superfície. "Vamos perfurar os lados, a parte dos fundos e a parte da frente da igreja", confirmou Silva.
Conforme o engenheiro civil e agrimensor, Jair Savi, até o início da próxima semana o laudo deve estar concluído. O empresário e proprietário da empresa lembra que a filha arquiteta já fez em 2003 um estudo sobre a situação da estrutura desta igreja. Por se tratar de uma necessidade da comunidade católica, o morador de Forquilhinha resolveu ajudar. "Acredito que muito em breve a Defesa Civil vai liberar tudo novamente", garantiu Savi.
A coordenadora de Proteção e Defesa Civil de Criciúma, Ângela Mello, considera muito importante o empenho dos moradores em atuar com responsabilidade diante da situação. Ela pontua que as atividades serão monitoradas com frequência para que tudo seja resolvido rapidamente. "A resposta dos moradores foi imediata e comprovou o carinho que eles têm pelo templo. O compromisso de buscar uma solução já foi apresentado com o início da sondagem logo após a interdição", disse ela.
Mais informações:
Angela Mello: 9164 5298
Jair Savi: 9978 1355
Pedro Paulo Merêncio: 9926 7700
Texto e fotos: Kênia Pacheco
Diretoria Executiva de Comunicação
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