Dois assuntos urgentes discutidos na AMREC na tarde de hoje


Durante Assembléia Ordinária dos Prefeitos da AMREC na tarde desta quinta-feira (13), dois assuntos de máxima urgência foram discutidos. O primeiro foi tratado com médicos do Samu da Região, que admitiram a iminente falência do sistema, caso não haja investimentos imediato.

Segundo a Coordenadora Regional do Samu, Dra. Sariane Brescovit, os problemas vão desde sede precária, passando pelo sucateamento da frota, até a falta de profissionais médicos, enfermeiros e até motoristas das ambulâncias. "Nem mesmo macacões os médicos estão recebendo para trabalhar", afirmou a médica. Ela foi enfática em afirmar que a parte das prefeituras através de convênios esta sendo saudada e o que falta é a parte do Governo do Estado.

Dos 30 médicos que seriam necessários para atender a demanda, restam apenas 13, sendo que dois já pediram demissão, restando 11 a partir de novembro. Segundo o Dr. Nixon Batista, isso inviabilizaria por completo o serviço e significaria a falência total do Samu dentro de um mês.

A diretoria da AMREC solicitou um relatório por parte dos médicos e do Colegiado de Saúde da Associação sobre a questão dos atendimentos nos hospitais da Região. Este documento deverá ser entregue em uma reunião com representantes da AMREC, AMESC e AMUREL com o secretário de Saúde do Estado Dalmo Claro de Oliveira.

Em seguida foi recebido o presidente da Fatma Murilo Flores, que falou sobre as dificuldades quanto ao número de profissionais para atender a demanda na Região. Ele afirmou que "a situação é pior do que se pode ver de fora". Segundo Flores, em torno de 95 novas vagas do concurso realizado em 2008 estão sendo chamados, mas a maioria desiste da vaga.

Para o presidente o maior problema da entidade hoje são os salários defasados, sendo que os profissionais preferem ir para a iniciativa privada. Mas ele afirma que este problema de gestão começa a ser solucionado com novas medidas administrativas para melhorar as condições na entidade.

Pelo menos um engenheiro agrônomo e um geólogo devem vir para a região para atender a demanda represada de licenciamentos ambientais. Ele afirmou que a solução dependeria de diversos fatores, entre eles um novo concurso em breve, melhorias nas condições salariais e flexibilização de licenciamentos, com as fundações municipais podendo emitir também o documento em casos específicos.

 


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