Piscinão contribui para minimizar estragos de enxurrada

O piscinão construído no bairro Vila Visconde pelo Governo do Município com o intuito de comportar as águas trazidas pela chuva e minimizar problemas causados por alagamentos apresentou resultado nesta sexta-feira (23). Entre as 14h e às 19h, a cidade foi atingida por um temporal em toda a extensão, com mais intensidade na região do grande Rio Maina.

A forte chuva registrada na tarde desta tarde, no Distrito de Rio Maina, em Criciúma, chegou a 129 milímetros nas seis horas, conforme registro da Estação Meteorológica Epagri/Ciram. Para se ter uma ideia da distribuição irregular, na região da Quarta Linha o registro foi de nove milímetros. De acordo com o climatologista Márcio Sônego, o volume de chuva da região mais afetada foi equivalente a 126 litros de água por metro quadrado. "É como se fossem cheias 58 caixas d'água de mil litros sob um terreno urbano", compara o meteorologista

A obra, vista pelo prefeito Clésio Salvaro e o vice Márcio Búrigo como mais uma aliada na prevenção de desastres ocasionados pela força das águas, represou o volume de água intenso da chuva. Para o chefe do poder Executivo, esta ferramenta consiste em mais um instrumento construído para auxiliar na prevenção das cheias. "Se não fosse o piscinão, o problema teria sido muito maior. A obra mostra que veio para auxiliar na contenção das cheias, foi levado ao seu limite", disse Clésio Salvaro.

O intervalo de tempo de chuva mais intensa ocorreu entre as 16h e 17h, no Distrito de Rio Maina. Sônego conta que neste período choveu 60 milímetros. Este índice é o máximo que pode ser esperado para Criciúma inteira em 60 minutos. Os mesmos 60 milímetros seriam considerados um número alto para a região do grande Rio Maina se caíssem ao longo de todo o mês de março.

Outro parâmetro notado na região do grande Rio Maina foi o transbordamento do piscinão. Conforme o secretário do Sistema de Infraestrutura, Planejamento e Mobilidade Urbana, José Sérgio Búrigo, a estrutura de represamento tem capacidade para armazenar o equivalente a uma hora de chuva torrencial.


Para o prefeito Clésio Salvaro, esta forte chuva traz à lembrança o fatídico dia de 18 de janeiro de 2011. Na ocasião, Criciúma transformou-se em um verdadeiro caos após registrar uma enxurrada 177 milímetros em 12 horas. "Infelizmente tivemos transtornos decorridos dessa chuva,. Porém o que podemos tirar de positivo é que ficou comprovado que o nosso trabalho de desassoreamento dos rios, a construção do piscinão e outras ações minimizaram o que poderia ser um desastre muito maior", ressalta.

Mais informações:
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José Sérgio Búrigo – 9164-5361
Texto: Kênia Pacheco e João Pedro Alves
Fotos: João Pedro Alves
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