Câmara estuda a criação do Dia Nacional de Combate ao Bullying

No ranking que mostra os locais e a incidência do bullying sofrido por estudantes nas capitais brasileiras, Brasília (DF) aparece em primeiro lugar com 35,6%, seguida por Belo Horizonte (MG) com 35,3% e Curitiba, com 35,2%. Preocupada com o crescimento dessas agressões entre os jovens, Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados vai programar uma audiência pública para debater a criação do Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência nas escolas.

O bullying é a expressão em inglês que significa intimidação. É um ato de violência física ou psicológica, como ofensas verbais, humilhações, exclusão e discriminação, intencionais ou repetitivas, praticado por uma ou mais pessoas. A intenção do debate é reexaminar as bases do processo educacional, incluindo uma investigação dos fatores sociais, culturais e psíquicos que têm motivado a difusão da violência desmedida e até doentia entre alguns jovens.

Uma das datas sugeridas pela Comissão para fixar o dia nacional é o 8 de abril que marca o massacre na Escola Tasso da Silveira em Realengo, no Rio de Janeiro, onde 12 crianças foram mortas por um ex-aluno da instituição. Os indícios noticiados eram de que o homicida teria sido vítima de bullying de seus colegas, na época em que estudava na escola, e por isso quis se vingar.

Ranking

No levantamento feito sobre a incidência do bullying são citados os números registrados em todas as 27 capitais brasileiras. A menor incidência é de Palmas (TO) com 26,2%. Do quarto ao vigésimo sexto lugar aparecem:

•Curitiba (PR) com 35,2%;
•Vitória (ES) com 33,3%;
•Porto Alegre (RS) com 32,6%;
•João Pessoa (PB) com 32,2%;
•São Paulo (SP) com 31,6%;
•Campo Grande (MS) com 31,4%;
•Goiânia (GO) com 31,2%;
•Teresina (PI) com 30,8%;
•Rio Branco (AC) com 30,8%;
•Rio de Janeiro (RJ) com 30,6%;
•Recife (PE) com 30,1%;
•Boa Vista (RR) com 29,7%;
•Manaus (AM) com 29,1%;
•Florianópolis (SC) com 28,9%;
•Porto Velho (RO) com 28,6%;
•Cuiabá (MT) com 28,2%;
•São Luiz (MA) com 28,0%;
•Fortaleza (CE) com 27,7%;
•Aracaju (SE) com 27,5%;
•Maceió (AL) com 27,4%;
•Macapá (AM) com 27,3%;
•Salvador (BA) com 27,2%;
•Belém (PA) com 26,7%; e
•Natal (RN) com 26,7%.


Fonte: Agência CNM, com informações da Agência Câmara